Consultório de Perda Gestacional
Espaço de partilha com objectivo de diminuir a falta de informação técnica e emocional a mulheres que vivenciam o luto da perda de um bebé ao longo da gravidez, bem como quebrar o Pacto de Silêncio resultante de todo esse processo de luto na Perda G
Artémis gera esperança no “Barrigas de Amor”
A Associação Projecto Artémis esteve presente na 3ª Edição do “Barrigas de Amor” que se realizou no passado Domingo, no Parque dos Poetas em Oeiras. Em nome da sensibilização em torno da perda gestacional, a Artémis conseguiu chamar a atenção dos inúmeros visitantes para uma causa que merece o apoio e a solidariedade de todos.
Num evento, pensado para as futuras mães, a presença desta Associação revelou-se um marco de esperança, só possível graças a um pequeno grupo de associadas, que deram a conhecer o projecto que lhe dá nome, através da distribuição de folhetos informativos e uma recolha simbólica de fundos conseguida com a venda de laços que simbolizam a solidariedade com esta causa.
Durante todo o dia, foram inúmeras as grávidas que sentiram a necessidade de felicitar o trabalho da Associação Artémis, solidárias com este drama que para muitas delas também já foi vivido na primeira pessoa. Ao lado dos maridos, sozinhas ou simplesmente movidas pelo apoio a esta causa, muitas destas mulheres não puderam deixar de se solidarizar com quem conheceu o lado sombrio da maternidade.
As associadas presentes neste evento, grande parte delas com histórias de perda gestacional na primeira pessoa, sentiram que o caminho pela informação e quebra do tabu em torno deste tema avança lentamente e, embora sintam que existe uma maior receptividade, sabem que há ainda muito por percorrer.
Na Artémis gera-se esperança, assim diz o lema desta Associação e, no “Barrigas de Amor” gerou-se mais conhecimento sobre esta realidade que merece um gesto solidário de todos.
Joana Garcia da Cruz
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Espermograma e Perda Gestacional
Tive conhecimento da vossa associação pela internet e resolvi colocar-vos umas questões...para me ajudar.
Engravidei em Outubro de 2007 e no dia 29 de Janeiro de 2008 ocorreu o meu 1º acidente (perda gestacional) às 13 semanas.
Fui hospitalizada para a fazer a explusão....foi do pior que me podia acontecer,fui muito mal tratatada...os equipamentos do hospital não estavam nas condiçoes devidas,e entao sofri bastante.
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28 de Junho - Barrigas de Amor
O Projecto Artémis vai estar presente!
Venha ter connosco ao Parque dos Poetas
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Perda + Dor = Aprendizado
Perder um filho através de um aborto espontâneo ou retido, ou mesmo já na gravidez avançada, é a maior dor que uma mãe pode sentir, porque houve a interrupção do caminho natural da vida, que é gerar, gestar, parir e criar. A vida não prosseguiu, foi abruptamente interrompida.
Passar pela perda do bebé, em qualquer uma destas fases é passar pela perda de um pedaço de nós. A dor da perda é tão imensa que não pode ser descrita, é uma imensa mistura de sentimentos, que vão da dor física à psicológica, da raiva, do rancor, à dúvida e à culpa.
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Apoios
Rute Pinheiro
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Carta a um filho
Querido Filho,
Faz hoje um ano que eu e o pai recebemos a noticia que nenhuns pais querem ouvir: o teu coração não batia, tinha parado uns dias antes!
Filho pensei que morria ali também tal não foi a dor que senti. O mundo desmoronou. Fez-se Inverno. A escuridão tomou conta de mim. Só pensava em ti meu querido bebé que partiste deixando um vazio, um buraco no meu coração, que se tornou uma falta permanente.
Filho não te pude abraçar e dizer o quanto te amava e amo, não te pude dar colo e mimos. Fui privada do teu amor e tu meu filho foste privado do meu. Até hoje não me conformo com isso.
Penso muitas vezes em como serias meu querido, com quem te parecerias. Será que serias reguila como a mãe ou calmo e ponderado como o pai? O que estariamos a fazer agora meu querido... Tanto, uma vida que não vivemos juntos...
Sabes meu filho o meu coração continua cheio de amor e compaixão por ti, vai para sempre amar-te, como diz a tia Sandra, à distância de um céu. Sim, porque tu estás no céu. És um anjo juntamente com os outros meninos e meninas que partiram antes de nascer. Dos meus olhos as lagrimas teimam em cair mas sei que deves estar com os outros anjos num sitio muito especial do céu onde tudo é belo e não há sofrimento, apenas Amor.
Sabes filho vem aí um mano, o Luis Henrique. Ele trouxe novamente alegria e luz ao coração da mãe. Faltam dois meses para nascer. Ele está aqui na barriga da mãe a mexer-se como que a adivinhar que te estou a escrever para te mandar um beijo daqui até ao céu, pois sabe que tens estado a olhar por ele, qual mano mais velho.
Sabes também meu filho que ficarás para sempre no coração da mãe e do pai, já to disse muitas vezes e daqui te envio também um beijo até ao céu.
Até sempre meu querido filho!
Celeste
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Escolher o médico.
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Artémis na TVI