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Participem!

Segunda-feira, 15.11.10

 

   

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publicado por Associação Projecto Artémis® às 09:59

Mulher que sofre aborto espontâneo fica sem apoio

Domingo, 14.11.10

Na última semana o aborto espontâneo foi assunto duas vezes. Primeiro, porque a cantora britânica Lily Allen perdeu o bebê. Depois, porque o ex-presidente dos EUA George Bush contou, na TV, um episódio de sua adolescência, quando a mãe lhe mostrou um pote com o feto que havia perdido.

Falar do assunto é o que menos acontece na vida de quem não é celebridade. Sociedade e medicina não dão suporte emocional para quem passou por aborto espontâneo, segundo organizações que trabalham com grávidas.

"Nas maternidades, essa mulher é tratada como se não tivesse acontecido nada de especial com ela. Fica apática por estar deprimida, e os profissionais dizem que ela "aceitou" a perda", diz a psicóloga Márcia Rodrigues.

Para sua tese de mestrado, Rodrigues acompanhou, entre 2007 e 2008, mulheres que tiveram filhos natimortos em hospitais de São Paulo. A conclusão da pesquisa é que a dor da perda é agravada pelo despreparo dos profissionais e pelo silêncio que as pessoas próximas impõem em relação à perda.

 

 

CHOQUE EMOCIONAL

"A maioria dos médicos só vê e fala dos aspectos técnicos. Mas essa mulher precisa de alguém que a ouça, porque o mais difícil é lidar com o choque emocional de alguém que estava esperando uma vida, não a morte", afirma Rodrigues.

Do ponto de vista médico, é esperado que até 20% das gestações acabem em aborto espontâneo nos três primeiros meses. A maioria dos casos é provocada por alterações nos cromossomos, que causam defeitos no feto.

"Para o médico, é como se fosse uma "seleção natural", pode fazer parte da rotina. Mas não podemos desvalorizar o que a mãe está sentindo, banalizando o evento", diz o ginecologista Newton Eduardo Busso, secretário-geral da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

Marcia Rodrigues conta que, em sua pesquisa, os profissionais de saúde se mostraram despreparados para ajudar essa mulher. "Às vezes, não é preciso muito, só ouvir o que ela tem a dizer. Uma enfermeira bem formada pode fazer isso", afirma.

A psicóloga acredita que a formação de profissionais para o parto humanizado também ajuda a humanizar os procedimentos associados ao aborto espontâneo ou ao parto de natimortos.

 

 

DIGNIFICAR O LUTO

A escritora portuguesa Maria Manuela Pontes, autora de "Maternidade Interrompida" (ed. Ágora), afirma que a sociedade não dignifica o luto da mulher que sofreu aborto espontâneo.

"Perder um bebê no útero é um dos piores lutos que existem. Para elaborá-lo, a mulher precisa falar do que está sentindo e ser ouvida por todos ao seu redor."

Para o psicanalista Roosevelt Cassorla, autor de "Da Morte" (ed. Papirus), é exagero afirmar que a sociedade desqualifica a dor e o luto dessas mulheres.

"Talvez apenas não valorize tanto, porque ainda não era um ser nascido, e o aborto espontâneo faz parte das possibilidades da gestação. A consequência é que a mãe se sente só, e para elaborar um luto é necessário compartilhar com outras pessoas."

 

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO

FSP

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publicado por Associação Projecto Artémis® às 12:48

Jantar SIM mais MULHER

Domingo, 07.11.10

Revista Sim - Minho - Portal On-line Minho

 

 

Realiza-se dia 30 de Novembro um jantar organizado pela Revista SIM que irá patrocinar a Associação Projecto Artémis.


Dress Code: cocktail


Jantar, Leilão Solidário a favor da Artémis (vestidos a leilão das estilistas Elsa Barreto e Helena Cordeiro) e festa:

20h – Recepção das convidadas. Serviço de Porto d’Honra
20h30 – Jantar (sentado)
23h – Leilão de vestidos Elsa Barreto e Helena Cordeiro (com a presença das mesmas).
23h30 – Animação musical com dj convidada e FShow
 
Ementa
 
Aperitivos
- Alheira de Caça de Mirandela
- Tostas de Manteiga de Alho
- Pimentos Padrão
- Cogumelos Salteado
s- Chouriço Assado
- Bolinhos de Bacalhau
 
Entrada
- Creme de Legumes
 
Pratos (1 à escolha)
- Gratin de bacaulhau montado em puré de Batata e legumes
ou
- Vol-au-vent de aves com gratin de batata e grelos
 
Sobremesa
- Fruta laminada (maça, laranja e Kiwi)
- Nuvem de Chantilly sobre vulcão de chocolate
Bebidas e Café
 
Valor do Jantar: 25,00€


Limite máximo de inscrições: 200 mulheres


Local: QUINTA SOLAR CASA DO BARRIO
Catering: Restaurante Aristides


A reserva deverá ser feita até dia 20, para o e-mail: geral@revistasim.com  .

Deve indicar nome e telemóvel, já que existe um número limitado de reservas.

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publicado por Associação Projecto Artémis® às 11:33






Espaço de partilha com objectivo de diminuir a falta de informação técnica e emocional a mulheres que vivenciam o luto da perda de um bebé ao longo da gravidez, bem como quebrar o Pacto de Silêncio resultante de todo esse processo de luto na Perda Gestacional.


Direcção A-PA

projectoartemis Sandra Cunha, Psicóloga desde 2005 da Associação Projecto Artémis, tem vindo a desenvolver o seu trabalho desde essa data na área da Perda Gestacional. Desde Junho de 2011 está como Presidente da Associação Projecto Artémis, procurando quebrar o silêncio, alienado o seu conhecimento técnico com o da realidade da perda de um filho. Perdeu um bebé em 2007, após 2 anos de trabalho como psicóloga da Artémis, o que lhe permitiu reunir à técnica o conhecimento árdua de ter vivido na pele a perda de um filho.

Contacto:
Telefone:937413626
E-mail: associacaoprojectoartemis@gmail.com
Site: www.facebook.com/associacaoartemis